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Por si só

Na minha mente,
Você fica diferente
Do que realmente é.
Jeito de menina.
Mente de mulher.
Olhar que fascina,
Que sabe o que quer.

Palavras que escuto
Das tuas palavras
E deixam-me mudo,
Me mostram um mundo
Um tanto imundo.
Me pôem de luto.
Me jogam às traças.

Suponho você.
Mas não me supôe.
Conheces a ti.
Enganas a mim.
Modelas teu ser
E tapas meu ver.
No seu iludir,
Imagens me pôe.

Já és grande, minha pequena.
Idéias maduras. Face serena.
Agora te vejo de olhos abertos.
Outrora, ingênuos. Agora, espertos.
Em minha cabeça, desata-se um nó.
Não és por ninguém. Tu és por si só.

Comentários

~ * Tai * ~ disse…
Esse poema me lembrou aquela musica "Menina que eu te conheci criança" de Benito de Paula...

muito legal!
(Ora menina! seja por ele também..que egocentrismo! rsrsrs)

beijoss Poeta!
Isaque Bressy disse…
Conheço a música. Muito boa.
Mas, nesse caso, meus olhos a viam menina. Mas forjava-me as vistas. Maquiava-me a mente. Sou eu o menino nesta história.
Mas valeu pela súplica. Talvez ela passa a ser por mim também ;)

Beijos, poeta!

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