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Mostrando postagens de 2013

Ligação

Alô! Tenho uma coisa para dizer. Não consigo mais sem você. Eu preciso de ti pra viver. Alô! Onde você está agora? Quero te encontrar nessa hora! E nunca mais te deixar ir embora. Alô! Estou quase tendo um infarto! De saudades tuas, já estou farto! Pode vir me ver aqui no quarto? Alô! Alô! Alô! Já não há sinal algum! E, num abraço, tão comum! Meu coração faz "Tum Tum Tum"!

Menos que amanhã

Todo dia é um novo dia Onde tudo se repete Mas de um jeito diferente Onde nada é igual O sol nasce lá no céu Ilumina toda a Terra Mas o brilho dos teus olhos Me conquista mais e mais Em meu peito, um coração Que palpita, comedido Descontrola-se ao te ver Ao sentir teu respirar Meu amor é sempre amor E amar é sempre bom Mas o modo se transforma Como um fruto a se vestir Sei que hoje eu te amo Do mesmo jeito diferente Muito mais que ontem E muito menos que amanhã

Noventa e três

Minha vida mudou E mudou outra vez No relógio, contou Noventa e três Um mês já se passou E passou outra vez Outro já aprontou Noventa e três Muita coisa rolou E rolou outra vez Hoje, feliz estou Noventa e três Meu amor te amou E amou outra vez 1,2,3... Quem eu sou? Noventa e três -- 28/07/2011

Ô mainha

Ô mainha... Vem aqui... Me ajuda... A dormir... Ô mainha... Tô doente... Tá doendo... O meu dente... Ô mainha... Tô com medo... Olha o sangue... Do meu dedo... Ô mainha... Ligeirinho... Xeu brincar... Mais um pouquinho... Ô mainha... Ô mainha... Minha mãe... Minha rainha...

O início da jornada

Olhares utópicos voltados ao céu Em minha lembrança, um povo a esperar Sofrendo, chorando com o mundo a acabar Por causa dos erros deles cometidos Lutavam e olhavam em todos sentidos Com um recomeço ficavam a sonhar Por trás das estrelas despia-se o véu Viu-se então, brilhar no infinito Um espaço perfeito pra vida viver Distantes distâncias para percorrer Recursos restantes que se foram gastos Para navegarem em lácteos pastos Assim, várias arcas puderam fazer E é em uma dessas que hoje habito Há mais de três décadas, estamos aqui Viajando mais rápido que um feixe de luz Envoltos num nada, um escuro capuz Seguindo, de encontro a um ponto distante Eu, hoje, despejo o suspiro restante Com um brilho longínquo em forma de cruz Espero, meus netos, que cheguem ali