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Mostrando postagens de março, 2012

Tempo alheio

Pequena minha, A saudade é tanta De um tempo alheio Que outro parece Que já nem conheço A lembrança entona E me embaça as vistas E me leva a transe Num silêncio oculto Que me emudece Sinto tanta ausência Dos momentos ímpares Que jamais regressam Desta utopia Mas que se transformam Em instantes veras Hoje te sei E me sabes mais real Não reflito o teu pensar Mas me mostro o teu olhar Tão distante do ideal Saudades sim E só isto é que me basta Pois és tu que quero agora Te aceito como és E respeito o teu ser Eu te amo mais que outrora