Numa noite escura,
A escuridão toma conta de mim.
Um brilho num olhar clareia-me de longe.
Bem de longe.
Só um ponto de luz.
No fim de um buraco negro.
Luz, ó luz, clareia-me de perto, que certo disto estou tão certo, que não mais consigo pensar.
Ai de mim se o espaço pudesse curvar, para os dos pontos juntar e perto de ti estar.
Lua, clareia!
Que um dia eu te encontro e me encontro ao encontrar-te.
E verei, e me verei, e todos me verão, pois tua luz tudo é.
Tudo faz-nos ver.
E eu estarei em ti e tu em mim.
Seremos luz, pois iluminado serei.
E tua pureza me fará puro.
E tua beleza me fará belo.
Hoje, pouco consigo te ver
Quase que nada vejo
Só o bocejo de minha boca me faz pensar.
Às vezes o bocejo me faz sonhar.
E sonho que estou acordado e que não te vejo, e que estou sozinho e que a escuridão é plena.
Mas, quando acordo desejo não bocejar, quero-te aqui, mesmo que de lá, mesmo que sem sorrir, mesmo que a chorar...
Enquanto não vens, finjo viver.
Sem luz, sem vida.
A vida é dividida
Entre o ver e o não viver.
A escuridão toma conta de mim.
Um brilho num olhar clareia-me de longe.
Bem de longe.
Só um ponto de luz.
No fim de um buraco negro.
Luz, ó luz, clareia-me de perto, que certo disto estou tão certo, que não mais consigo pensar.
Ai de mim se o espaço pudesse curvar, para os dos pontos juntar e perto de ti estar.
Lua, clareia!
Que um dia eu te encontro e me encontro ao encontrar-te.
E verei, e me verei, e todos me verão, pois tua luz tudo é.
Tudo faz-nos ver.
E eu estarei em ti e tu em mim.
Seremos luz, pois iluminado serei.
E tua pureza me fará puro.
E tua beleza me fará belo.
Hoje, pouco consigo te ver
Quase que nada vejo
Só o bocejo de minha boca me faz pensar.
Às vezes o bocejo me faz sonhar.
E sonho que estou acordado e que não te vejo, e que estou sozinho e que a escuridão é plena.
Mas, quando acordo desejo não bocejar, quero-te aqui, mesmo que de lá, mesmo que sem sorrir, mesmo que a chorar...
Enquanto não vens, finjo viver.
Sem luz, sem vida.
A vida é dividida
Entre o ver e o não viver.
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