Pular para o conteúdo principal

Noutro

Não me procure noutros braços
Não me deguste noutros lábios
Não tente me achar em outra pessoa
Nunca encontrará cópia tão boa

Sou o único da minha raça
Não há outro tal parecido
Pode tentar me achar em tua caça
Esta não vai saciar tua libido

Não adianta portanto me procurar
Não me encontrará em outro lugar
Pode experimentar à vontade
Pode tentar criar tua verdade

Não adianta fingir que sou eu
Ninguém consegue fingir tão bem assim
Acho que você ainda não percebeu
Que o que procura achará somente em mim

Comentários

Ivy Coelho disse…
És um galo magro encorpando voz forte
Ou um pavão a mostrar a cauda, bela e cheia mistério?

Se abrirem a caixa, será papel ou maravilha?
Dúvida e calor, curiosidade fervilha!

Por muito observei a embalagem
Tempo suficiente para percebe-la vistosa...
Se quem se recusa a abri-la não tem uma caixa,
Ou tenha uma vazia...

Não há de ser humana, ou há de ser medrosa!
Invés de correr o risco de uma novidade saborosa,
Prefere na dúvida a agonia.

Até que o tempo lhe traga, outrem para abri-la.
Ivy Coelho disse…
P.S.: Adorei essa! muito boa!
Principalmente a parte do "não achará cópia tão boa!"
rsrs
Isaque Bressy disse…
rsrs... valeu!
obrigado pelos coments... mto boa a sua poesia!
Anônimo disse…
Show!

Postagens mais visitadas deste blog

Preso em teu olhar

Um olhar não se repete Mesmo que este demore Eles nunca são iguais Nunca são do mesmo jeito Guardo a saudade no peito De um olhar que não vem mais Essa dor faz que eu implore A lembranças me remete Teu olhar, em mim, compete Faz com que eu te namore E com desejos demais Meu destino, já aceito Dou-te todo meu respeito E com ele, tu te vais E apesar que em mim more Meu olhar não mais reflete

Ah, manda!

Ela já manda em meu coração Ah, manda! Com muita emoção Tão quanto se possa imaginar Já me faz sorrir. Já me faz chorar Ela já tem o controle de tudo Me faz falar ou me deixa mudo E mesmo sem nunca ter visto A pensar nela, eu sempre insisto Também já manda no meu amor Um novo e com tanto furor Que é tão diferente para mim Que até parece não ter fim Um ser tão pequenino Que já tem esse domínio A vida está apenas começando E já vem ao mundo mandando Pequena, já amada Você é a esperada Neste mundo, você é quem manda Minha amada, minha Amanda

A Lágrima

Se olhares bem no fundo dos meus olhos, Poderás ver meu espelho, minha lágrima. Que flutua na solidão do meu ser Desejosa por molhar tua boca lágrima. Solitária, ela espera muito tempo Uma hora, duas, dez... quiçá lágrima. Porém vale esperar para te ver. Só de olhar dentro de ti, meu olho lágrima. Não te posso enxergar tão bem assim. Mas também não é tão mal. É meio lágrima. Já passaste. Foi tão rápido. Nem te vi. Lá se foi mais uma vez. Digo: Que lágrima!

Lágrimas de desejo

No meu rosto escorre Uma gota de desejo Por querer tanto teu beijo E não poder te provar O teu gosto dorme No fundo do meu bocejo Cada vez que aqui te vejo E fico a te admirar O meu pulso corre Como raios num lampejo Demonstrando meu fraquejo Por teu belo provocar O meu tempo morre E deságuo em teu cortejo Mesmo em lágrimas, velejo Re-sonhando te encontrar

Menos que amanhã

Todo dia é um novo dia Onde tudo se repete Mas de um jeito diferente Onde nada é igual O sol nasce lá no céu Ilumina toda a Terra Mas o brilho dos teus olhos Me conquista mais e mais Em meu peito, um coração Que palpita, comedido Descontrola-se ao te ver Ao sentir teu respirar Meu amor é sempre amor E amar é sempre bom Mas o modo se transforma Como um fruto a se vestir Sei que hoje eu te amo Do mesmo jeito diferente Muito mais que ontem E muito menos que amanhã