Pular para o conteúdo principal

Copas

A rainha de copas
Quis roubar meu coração
Não sei se a entrego
Também não sei se não

Ela chegou disfarçando
Mas logo tirou o meu chão
Não tive tempo para pensar
Fiquei totalmente sem ação

Cartas na mesa, jogo difícil
Eu acho que sou um canastrão
As propostas foram feitas
Agora estou sob pressão

Ou entrego o meu ouro
Ou fico na ilusão
Mãos à obra. Pé na tábua
Estou cavando meu caixão

Com a espada na bainha
Ainda estou sem reação
Ou descarto o meu jogo
Ou fico na solidão

Tenha calma, paciência
Esta dama é sem noção
Me confunde as idéias
Me embaralha a emoção

As regras do jogo mudaram
Precisarei de explicação
Ou desisto, ou eu pago
Não há outra opção

Eu não posso te cobrir
Com esse jogo em minha mão
Eu não tenho nenhum par
Força faz a união

Ó rainha, não me blefes
Ainda sou um campeão
Se a partida acabar
Tudo então será em vão

Não vou ser o teu palhaço
Ou da tua corte, diversão
Prefiro deitar-me com os mortos
A louvar-te em servidão

Vou voltar ao meu espelho
Não sou mais o teu peão
Meu baralho está acabando
Ó alteza, cabeção

É dançando com a morte
Que se entende esta canção
Encontrando a guilhotina
Eu encontro a solução

Comentários

Edenilton disse…
Oi, quando tiver um tempinho passa lá no meu blog que deixei um selo pra você:
http://jovembrilhante.blogspot.com/2011/02/um-meme-d.html
Anônimo disse…
Cara!!!
Cara!!!

Sensacional!

E me fez lembrar uma canção;
a "Cabaret Chou chou" da "Formidável Família Musical".
Se não a conhece, investigue.
Beijos.
Isaque Bressy disse…
Poww.... obrigado mais uma vez!!! ^_^
Vou investigar sim! Assim que puder!!!
Eu sou apaixonado particularmente por esta poesia...
Ela diz milhares de coisas... desabafos...

Postagens mais visitadas deste blog

Preso em teu olhar

Um olhar não se repete Mesmo que este demore Eles nunca são iguais Nunca são do mesmo jeito Guardo a saudade no peito De um olhar que não vem mais Essa dor faz que eu implore A lembranças me remete Teu olhar, em mim, compete Faz com que eu te namore E com desejos demais Meu destino, já aceito Dou-te todo meu respeito E com ele, tu te vais E apesar que em mim more Meu olhar não mais reflete

Ah, manda!

Ela já manda em meu coração Ah, manda! Com muita emoção Tão quanto se possa imaginar Já me faz sorrir. Já me faz chorar Ela já tem o controle de tudo Me faz falar ou me deixa mudo E mesmo sem nunca ter visto A pensar nela, eu sempre insisto Também já manda no meu amor Um novo e com tanto furor Que é tão diferente para mim Que até parece não ter fim Um ser tão pequenino Que já tem esse domínio A vida está apenas começando E já vem ao mundo mandando Pequena, já amada Você é a esperada Neste mundo, você é quem manda Minha amada, minha Amanda

A Lágrima

Se olhares bem no fundo dos meus olhos, Poderás ver meu espelho, minha lágrima. Que flutua na solidão do meu ser Desejosa por molhar tua boca lágrima. Solitária, ela espera muito tempo Uma hora, duas, dez... quiçá lágrima. Porém vale esperar para te ver. Só de olhar dentro de ti, meu olho lágrima. Não te posso enxergar tão bem assim. Mas também não é tão mal. É meio lágrima. Já passaste. Foi tão rápido. Nem te vi. Lá se foi mais uma vez. Digo: Que lágrima!

Lágrimas de desejo

No meu rosto escorre Uma gota de desejo Por querer tanto teu beijo E não poder te provar O teu gosto dorme No fundo do meu bocejo Cada vez que aqui te vejo E fico a te admirar O meu pulso corre Como raios num lampejo Demonstrando meu fraquejo Por teu belo provocar O meu tempo morre E deságuo em teu cortejo Mesmo em lágrimas, velejo Re-sonhando te encontrar

Doce colibri

Aqui estou Atrás do horizonte Além deste monte Bem longe de ti Só me restou Saudades aos monte Expressas na fronte Desde que parti Agora, sou Metade restante Mas não o bastante Para resistir Aonde vou Sou pássaro errante Sem ti, sem volante Me perco aqui Espero o vôo Aqui, neste instante Que ele me levante Pra eu te seguir Vento chegou Vou por esta ponte Beber da tua fonte, Doce colibri