Do barro, faço canção
Da pedra, faço poesia
Mas não posso tirar a dor
Que sinto por não poder gritar
Ninguém em minha visão
Que outrora dicernia
Falo às rochas meu amor
Faço, aos montes, escutar
Minha boca, minha mão
Idioma, fantasia
Chão de seixos, crio flor
Tente então me decifrar
Ó rochosa multidão
A quem verso todo dia
Segue-me aonde for
Para não sozinho estar
Da pedra, faço poesia
Mas não posso tirar a dor
Que sinto por não poder gritar
Ninguém em minha visão
Que outrora dicernia
Falo às rochas meu amor
Faço, aos montes, escutar
Minha boca, minha mão
Idioma, fantasia
Chão de seixos, crio flor
Tente então me decifrar
Ó rochosa multidão
A quem verso todo dia
Segue-me aonde for
Para não sozinho estar
Comentários
Tive a impressão de uma solidão desesperada... Oo
Parece com a frase "Não há grito maior que o silêncio..."
Está ficando cada vez mais poético hein...
Kkkk
Abraço!
Gosto um pouco mais a cada novo texto.
Beijos... =**
Com vocês me seguindo, não me sinto sozinho! rsrs... pelo menos, não sinto esse tipo de solidão! rs...
Obrigado pelos elogios. Eles me fazem melhorar a cada post.
Gosto de diversificar os temas (apesar da característica intrínseca ao meu ser), dependendo do meu estado de espírito...
Vou ver se vejo inspiração em outras coisas para não contaminar mais gente com esses sentimentos...
A Solidão é uma grande característica em muitas de minhas poesias... se derem uma passeada pelo início da coletânea "Meus Primeiros" encontrarão muita coisa que retrata esse sentimento...
Agradeço a uma amiga que cunhou-me com o termo "Poeta das Pedras". A idéia dessa poesia veio daí.
Agradeço mais uma vez os elogios...
Beijos,
Ikee
Encantador seu poema...
gostei mesmo! =]
bjoss
"O poeta das pedras"
Abraço
Fico muito feliz que estão gostando do meu trabalho!
Obrigado!