Pular para o conteúdo principal

Fuga de cristal

Fujo do meu destino
Para tentar ter o controle de minha vida
Recuso-me ser feliz
E faço de companheira a solidão
Cubro-me de feiuras
Pois não quero ser igual aos outros
Não quero ser tão certo
Proíbo-me viver o fantástico
Afasto o amor sincero
E me escondo dos raios de sol
Crio uma grande depressão
E me enterro, negando a vida que me escolheram.
Pois é o fim
E, no fim, tudo acaba

Comentários

Isaque Bressy disse…
Poesia criada em resposta ao texto de Larissa (A Confessora) do blog http://inconstantesdesabafos.blogspot.com/

Link para o post dela (abóbora): http://inconstantesdesabafos.blogspot.com/2010/06/abobora.html

Apesar da sensação, espero que tenham gostado...
Anônimo disse…
Kra...

Chega fico meio triste quando leio essas coisas...

"E me escondo dos raios de sol
Crio uma grande depressão
E me enterro, negando a vida que me escolheram."

Passei um certo tempo assim, e foi muito ruim pra mim isso...

O poema está muito bom mais uma vez...

Só a nostalgia q me deixa meio estranho...
Kkkkkkkk

Abraço!
Isaque Bressy disse…
Rs... não fique triste!...rsrs...
Na verdade, dá uma sensação bem ruim mesmo!!!
Até eu, quando tava escrevendo fiquei meio deprê... rs...

Valeu pelos elogios!
Abraço
Larissa disse…
Já eu adoro poemas assim...acho que já notaram que não costumo ser feliz nos meus...xD
Gosto tanto do tema que já fui apelidade de AnjoNegro.
Adorei o poema, tÔ esperando o próximo!
Isaque Bressy disse…
Anjo Negro, obrigado! rs...
É, muitos dos meus poemas também tem um pouco desse sentimento... às vezes é bom! Mas é muito melancólico / depressivo...
Ah, uma colega minha me pôs o apelido de "O Poeta das Pedras" rs...

Acessa o blog que eventualmente comporei mais poesias.
Abraço!
Hikaro disse…
Acredito que escrever sobre sentimentos, especialmente os mais sombrios, ajuda-nos a libertá-los, ao menos um pouco...rs...Todos têm seus momentos, não?! Eu pude ver certos momentos meus refletidos nesse poema...ficou interessante, de todo modo..Estou aguardando os próximos
Marcos Jorge disse…
Pequeno e objetivo...

Realmente esse texto é forte... Só quem não entende isso são aqueles q nunca passaram por isso...

Muito bom...

Abraço
Isaque Bressy disse…
Valeu Marcos!
É verdade!

Postagens mais visitadas deste blog

Preso em teu olhar

Um olhar não se repete Mesmo que este demore Eles nunca são iguais Nunca são do mesmo jeito Guardo a saudade no peito De um olhar que não vem mais Essa dor faz que eu implore A lembranças me remete Teu olhar, em mim, compete Faz com que eu te namore E com desejos demais Meu destino, já aceito Dou-te todo meu respeito E com ele, tu te vais E apesar que em mim more Meu olhar não mais reflete

Ah, manda!

Ela já manda em meu coração Ah, manda! Com muita emoção Tão quanto se possa imaginar Já me faz sorrir. Já me faz chorar Ela já tem o controle de tudo Me faz falar ou me deixa mudo E mesmo sem nunca ter visto A pensar nela, eu sempre insisto Também já manda no meu amor Um novo e com tanto furor Que é tão diferente para mim Que até parece não ter fim Um ser tão pequenino Que já tem esse domínio A vida está apenas começando E já vem ao mundo mandando Pequena, já amada Você é a esperada Neste mundo, você é quem manda Minha amada, minha Amanda

A Lágrima

Se olhares bem no fundo dos meus olhos, Poderás ver meu espelho, minha lágrima. Que flutua na solidão do meu ser Desejosa por molhar tua boca lágrima. Solitária, ela espera muito tempo Uma hora, duas, dez... quiçá lágrima. Porém vale esperar para te ver. Só de olhar dentro de ti, meu olho lágrima. Não te posso enxergar tão bem assim. Mas também não é tão mal. É meio lágrima. Já passaste. Foi tão rápido. Nem te vi. Lá se foi mais uma vez. Digo: Que lágrima!

Lágrimas de desejo

No meu rosto escorre Uma gota de desejo Por querer tanto teu beijo E não poder te provar O teu gosto dorme No fundo do meu bocejo Cada vez que aqui te vejo E fico a te admirar O meu pulso corre Como raios num lampejo Demonstrando meu fraquejo Por teu belo provocar O meu tempo morre E deságuo em teu cortejo Mesmo em lágrimas, velejo Re-sonhando te encontrar

Doce colibri

Aqui estou Atrás do horizonte Além deste monte Bem longe de ti Só me restou Saudades aos monte Expressas na fronte Desde que parti Agora, sou Metade restante Mas não o bastante Para resistir Aonde vou Sou pássaro errante Sem ti, sem volante Me perco aqui Espero o vôo Aqui, neste instante Que ele me levante Pra eu te seguir Vento chegou Vou por esta ponte Beber da tua fonte, Doce colibri