Pular para o conteúdo principal

Poesia digital

Pedi a um poeta
Que escrevesse tais palavras
Pois estava solitária
Dentro da sua cabeça

Este então pegou uma pena
Diferente das normais
Com formato de uma tábua
E com teclas pra apertar

O papel, tão diferente,
Que ficava bem em pé
Reluzia nos seus olhos
Com imagens bem brilhosas

Comecei a me expressar
E ditava tais vercetes
E a tinta aparecia
Ao teclar da estranha pena

Ao findar a tua escrita,
Meu poeta divulgou-me
Com um simples movimento
Num ratinho ao lado dele

Não consigo acreditar
Que minha vida assim mudou
Eu estava tão sozinha
E agora, o mundo tenho

Sou-te grata, meu poeta
Pelo esforço despendido
De tirar-me da cabeça
E então me libertar

Vou agora, navegando
Por este novo mundo, estranho
Mas, um dia, te retorno
Para ver-te uma vez mais

Comentários

O poder da inclusão digital influenciando na arte!

Verdade... com isso os poemas podem ser divulgados para o mundo todo através de um simples clique...

Interessante essa visão Ikee... Gostei!


Abraço!
Isaque Bressy disse…
Valeu, Wemo!
Pra vc ver o que os Bardos Hodiernos usam para fazer arte... rs
Edenilton disse…
Bem diferente, gostei.
Ninguém segura mais esses Bardos, rsrs...
...E que venha mais!

Postagens mais visitadas deste blog

Preso em teu olhar

Um olhar não se repete Mesmo que este demore Eles nunca são iguais Nunca são do mesmo jeito Guardo a saudade no peito De um olhar que não vem mais Essa dor faz que eu implore A lembranças me remete Teu olhar, em mim, compete Faz com que eu te namore E com desejos demais Meu destino, já aceito Dou-te todo meu respeito E com ele, tu te vais E apesar que em mim more Meu olhar não mais reflete

Ah, manda!

Ela já manda em meu coração Ah, manda! Com muita emoção Tão quanto se possa imaginar Já me faz sorrir. Já me faz chorar Ela já tem o controle de tudo Me faz falar ou me deixa mudo E mesmo sem nunca ter visto A pensar nela, eu sempre insisto Também já manda no meu amor Um novo e com tanto furor Que é tão diferente para mim Que até parece não ter fim Um ser tão pequenino Que já tem esse domínio A vida está apenas começando E já vem ao mundo mandando Pequena, já amada Você é a esperada Neste mundo, você é quem manda Minha amada, minha Amanda

A Lágrima

Se olhares bem no fundo dos meus olhos, Poderás ver meu espelho, minha lágrima. Que flutua na solidão do meu ser Desejosa por molhar tua boca lágrima. Solitária, ela espera muito tempo Uma hora, duas, dez... quiçá lágrima. Porém vale esperar para te ver. Só de olhar dentro de ti, meu olho lágrima. Não te posso enxergar tão bem assim. Mas também não é tão mal. É meio lágrima. Já passaste. Foi tão rápido. Nem te vi. Lá se foi mais uma vez. Digo: Que lágrima!

Lágrimas de desejo

No meu rosto escorre Uma gota de desejo Por querer tanto teu beijo E não poder te provar O teu gosto dorme No fundo do meu bocejo Cada vez que aqui te vejo E fico a te admirar O meu pulso corre Como raios num lampejo Demonstrando meu fraquejo Por teu belo provocar O meu tempo morre E deságuo em teu cortejo Mesmo em lágrimas, velejo Re-sonhando te encontrar

Menos que amanhã

Todo dia é um novo dia Onde tudo se repete Mas de um jeito diferente Onde nada é igual O sol nasce lá no céu Ilumina toda a Terra Mas o brilho dos teus olhos Me conquista mais e mais Em meu peito, um coração Que palpita, comedido Descontrola-se ao te ver Ao sentir teu respirar Meu amor é sempre amor E amar é sempre bom Mas o modo se transforma Como um fruto a se vestir Sei que hoje eu te amo Do mesmo jeito diferente Muito mais que ontem E muito menos que amanhã