Duvido
Que me tires do ouvido
Que te percas do sonido
Que freqüente sou pulsar
Rugido
Do teu mundo tão sumido
Que pra longe foi movido
Pra poder comigo estar
Sofrido
Faço-te em meu gemido
Em meu alto som, perdido
À tua mente penetrar
Ferido
Eu te deixo, bem devido
Escutando, meu zunido
Pois não sabes moderar
Que me tires do ouvido
Que te percas do sonido
Que freqüente sou pulsar
Rugido
Do teu mundo tão sumido
Que pra longe foi movido
Pra poder comigo estar
Sofrido
Faço-te em meu gemido
Em meu alto som, perdido
À tua mente penetrar
Ferido
Eu te deixo, bem devido
Escutando, meu zunido
Pois não sabes moderar
Comentários
Retratando a inserção da mente de uma pessoa em uma outra realidade (virtual neste caso), criada pela mesma, como válvula de escape para a fuga de seu mundo real.
Lendo isso, eu penso como eu queria ter mais tempo pra me dedicar à escrita... =\
Mas sempre que puder vou dar minha contribuição! ^^
Abraço!
Muito obrigado mesmo!!!
Fico feliz que gostem do que escrevo!
Incrível como você conseguiu se aprofundar ainda mais pelas nuances deste "polêmico" tema do fone!rsrs
Neste poema o fone é ousado, desafia e ganha a aposta!
"Duvido
Que me tires do ouvido"
rs
Fone audacioso demais!
Gostei muito da maneira como conduziu as palavras descrevendo, inclusive o fim trágico quem exagera.
Concluo este comentário muito feliz por meu poema ter inspirado este!
=D
E que continuemos nos inspirando, sempre.
Abraços, meu caro!!!
Você é bom demais da conta!
Se seus poemas fossem músicas, nem conseguiria ouvir, pois seria um "ultrassom" (piada de última hora, aproveitando o gancho!rs)
Obrigado pelos comentários!!!
Vamos tocar o projeto Bardos Hodiernos. Acho que vamos conseguir fazer algo muito legal!