Olhares utópicos voltados ao céu Em minha lembrança, um povo a esperar Sofrendo, chorando com o mundo a acabar Por causa dos erros deles cometidos Lutavam e olhavam em todos sentidos Com um recomeço ficavam a sonhar Por trás das estrelas despia-se o véu Viu-se então, brilhar no infinito Um espaço perfeito pra vida viver Distantes distâncias para percorrer Recursos restantes que se foram gastos Para navegarem em lácteos pastos Assim, várias arcas puderam fazer E é em uma dessas que hoje habito Há mais de três décadas, estamos aqui Viajando mais rápido que um feixe de luz Envoltos num nada, um escuro capuz Seguindo, de encontro a um ponto distante Eu, hoje, despejo o suspiro restante Com um brilho longínquo em forma de cruz Espero, meus netos, que cheguem ali