Não me adiantaria o ar Sem poder te respirar Nem da água para beber Pois tenho sede é de você Para que então o olhar Se não iria te enxergar? E os meus inúteis braços Não teriam teus abraços De que a boca serviria Se ela não te beijaria? E para que um coração Se, para ti, é a pulsação? Sem você, oh minha amada Eu não quero ter mais nada Para que ter tudo isto Se, sem ti, eu não existo?