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Mostrando postagens de maio, 2011

Tiquetáques

Tempo, algo complicado De, ao certo, se contar Pois, com você ao meu lado, Fica difícil lembrar Do nosso tempo passado Como demorara a passar De como hoje ele passa apressado Que chega até a nos enganar Igual a um relógio quebrado Que teima em não trabalhar Empaca e fica parado Na espera de se consertar Me perco, no tempo, calado Com meus tiquetáques a pensar Há muito, sou teu namorado Por muito, ainda vou te amar

Esculpida

Em tuas curvas, eu fraquejo Em tua carne, lanço beijo Alucinando-me, num lampejo Alimentando o meu desejo Perto de ti, não tenho medo Não tenho máscara e nem segredo Só tua pele é o meu enredo Como criança com seu brinquedo Por ti passeio com meu amor E pressiono-te com meu calor As mãos modelam com tal furor Da tua argila, sou escultor

Culpada

Tu és culpada Por minha felicidade Por sentir com mais verdade Por sorrir com mais vontade Mais alegre é minha risada Estou vivendo em outra idade Conhecendo outra cidade Te querendo com saudade Te sonhando em madrugada Quando os olhos fecham tarde E o calor, no peito, arde Apertando sem piedade Ó minha doce namorada Este amor é novidade Mas teu cheiro já me invade E me toma em liberdade Eu te quero, minha amada